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07 Nov

Alunos das 3ª Séries do Murialdo confeccionam sacolas retornáveis

Projeto foi desenvolvido durante as aulas de Biologia e Língua Portuguesa

 

Durante o ano, cerca de 1,5 milhão de sacolinhas plásticas são distribuídas por hora. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, no mundo, esse número chega a 1 trilhão. Muitas vezes, elas são descartadas de forma incorreta, aumentando a poluição, já que o material demora aproximadamente 450 anos para decomposição.

 

Pensando em cuidar do meio ambiente, o Colégio Murialdo realiza o projeto “Do plástico ao pano, pratique essa ideia”. A ação consiste na produção de sacolas retornáveis (Ecobags), com o tecido jeans para a utilização nas compras do dia a dia. O programa conta com a participação das turmas da 3ª Série do Ensino Médio, sob coordenação da professora de Biologia, Luciana Santini e da docente de Língua Portuguesa Lisiane Betto.

 

Os alunos tiveram o desafio de confeccionar sacolas retornáveis reaproveitando calças jeans que não utilizavam mais. Eles ainda personalizaram as Ecobags com imagens e mensagens de conscientização, bem como com materiais recicláveis. Os produtos produzidos estão à venda no Colégio Murialdo, com a professora Luciana, no valor de R$25,00. Os recursos arrecadados ajudarão na compra de uma cadeira de rodas para doação.

 

Para Luciana, a atividade foi uma pequena contribuição para a mudança de hábitos de consumo de modo a assegurar a qualidade de vida no Planeta, com a preservação e conscientização ambiental. “Precisamos transformar as nossas ações, aplicando os 5 R’s na nossa vida: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e responsabilidade. Em relação às sacolinhas plásticas, devemos recusar sempre que possível, reduzir o consumo, reutilizar para diminuir o lixo, reciclar materiais. A atitude responsável de cada um faz enorme diferença para a qualidade de vida de todos”, afirma.

 

De acordo com a estudante Marina Bresolin, a proposta de criar uma Ecobag nas aulas de Biologia foi muito importante para todos. “Mais do que um trabalho, o projeto nos fez refletir sobre o impacto que causamos diariamente no nosso próprio planeta. A sensação de dever cumprido é o que motiva a continuar plantando sementinhas do bem, pois é assim, com pequenas atitudes, que mudamos o mundo!”, salienta.

 

A estudante Bruna Rosseti Meneghin conta que achou muito válido realizar um projeto desse tipo no espaço escolar. “A conscientização se torna coletiva, não só com os alunos, mas também com as famílias que presenciaram os estudantes fazendo as Ecobags. Esse pequeno gesto contribui para uma grande mudança!”, relata.

 

Produção e descarte das sacolas plásticas

 

Vale destacar que as sacolinhas, tão práticas e gratuitas, têm um alto custo ambiental: para sua produção são consumidos petróleo ou gás natural (ambos recursos naturais não-renováveis), água e energia, e liberados efluentes (rejeitos líquidos) e emissões de gases tóxicos e do efeito estufa. Além disso, o plástico tem a característica de impermeabilidade, ou seja, retém a água, causando a impermeabilização do solo e dos depósitos de lixo, dificultando a biodegradação de resíduos orgânicos.

 

Resíduos orgânicos em decomposição emitem gás metano (CH4, vinte e uma vezes mais perigoso que o gás carbônico, o CO2).  A compactação do lixo auxiliada pelas inúmeras camadas de plástico impermeável aumenta a incidência de bolsões de gás que, quando revolvidos, liberam o metano para a atmosfera – isso também acontece dentro das próprias sacolinhas, quando contêm lixo orgânico doméstico que, restrito ao invólucro plástico, apodrece em lugar de se biodegradar.

 

Fotos: Luciana Santini

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