Os encontros ocorrem uma vez ao mês com direção, coordenação pedagógica, orientação escolar e professores convidados
Diante dos diversos desafios no dia a dia escolar, o setor de Psicologia Escolar do Turno da Tarde do Colégio Murialdo propõe, juntamente com alguns dos atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, a formação de um grupo de reflexão. Uma iniciativa que busca de forma colaborativa pensar o mal-estar (desafios) contemporâneo e os atravessamentos na educação, para assim viabilizar ações mais assertivas entre escola-criança-família. Coordenado pela psicóloga escolar Rosana Rossatto, compartilha com toda a comunidade escolar este movimento, pois acredita na constante participação da família para o sucesso da vida escolar do aluno/filho. Acompanhe a justificativa da ação assinada pelos integrantes do grupo:
A psicanalista Vera Iaconelli afirma que: “é na escola onde se reproduzem os atritos dos espaços sociais mais amplos, portanto não há como sonhar com uma escola livre de bullying, misoginia ou racismo, pois ela é palco do que ocorre fora de seus muros. A esse respeito, a escola tem por prerrogativa criar espaços de reflexão sobre a realidade, mediar conflitos e questionar o que se transmite. Longe de reproduzir o discurso social sem pensar, a comunidade de ensino se pretende um ponto de inflexão, um espaço de questionamento.” Neste sentido, entendemos que é preciso mobilizar a comunidade escolar a potência da escuta e do cuidado no ambiente escolar. O grupo tem a pretensão de reforçar o que é próprio do Colégio Murialdo: a Pedagogia do Amor e a Educação do Coração.
Os encontros ocorrem na primeira quinta-feira do mês com a participação das coordenadoras pedagógicas, Marcele Carra dos Santos e Poliana Carla Molon; dos orientadores educacionais, Marcos Rodrigues Tusset e Kátia Soares Ramos; do diretor Gilberto da Câmara; além de professores convidados. O intuito é constituir um vínculo de pensamentos e objetivos que transcende os indivíduos que compõem o grupo, buscando o desenvolvimento de uma maneira colaborativa, em que se “abrigue um continente” para as múltiplas questões que envolvam a criança e o seu entorno; prevalecendo a lógica da formação de multiplicadores que possam potencializar os processos de ensino e aprendizagem de maneira saudável e eficaz.